| Antes mesmo de o termo educação climática se popularizar, nós já dedicávamos nossas páginas, projetos e energia para falar sobre o planeta e o futuro. Desde 1987, com o lançamento da Revista Horizonte Geográfico, nosso propósito sempre foi claro: comunicar e educar por meio de causas que geram impacto, despertando nas pessoas o desejo de conhecer, compreender e cuidar do mundo. Foram décadas retratando, com imagens e textos de alta qualidade, os biomas brasileiros, as comunidades locais e os desafios da sustentabilidade, sempre com a missão de contribuir para a qualidade de vida das pessoas. |
NINGUEM FALAVA SOBRE…
Mas nossos projetos já abriam espaço para aprendizado e transformação, unindo escolas, empresas e comunidades em torno de temas como mudanças climáticas e energia.

| Desafio Energia Mais Limpa Criado para inspirar escolas e comunidades a compreenderem os desafios e as oportunidades da transição energética no Brasil, o projeto promove formações, atividades interativas e produções autorais sobre energia solar, eólica, hidrelétrica e consumo consciente. Mais do que um projeto, é um convite para repensar o uso da energia sob uma perspectiva sustentável, inovadora e cidadã. SAIBA MAIS |

| Desafio Mudanças Climáticas Com materiais pedagógicos, filmes educativos e oficinas, o projeto provocou reflexão sobre as causas e consequências do aquecimento global — e o papel de cada um na preservação do planeta. Foram milhares de alunos e professores que transformaram conhecimento em ação, aprendendo que cuidar do futuro é uma tarefa que começa agora. SAIBA MAIS |
| EDUCAR PARA O CLIMA É COMUNICAR COM PROPÓSITO! |
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| Cada capa da Revista Horizonte Geográfico é um lembrete do que sempre acreditamos: falar sobre o planeta é educar para o cuidado. Por décadas, nossas páginas retrataram o Brasil e o mundo sob o olhar da sustentabilidade, dos biomas à vida nas comunidades, das paisagens naturais às histórias humanas. |
| Seguimos firmes nesse propósito. Hoje, seguimos esse compromisso em novos formatos. Nossos projetos educacionais e editoriais continuam sendo espaços de aprendizado e transformação, onde escolas, empresas e comunidades se unem em torno de temas como mudanças climáticas, biodiversidade, energia limpa e consumo consciente. Conheça nossos projetos e veja como sua empresa pode se conectar a essa missão. Até mais, Peter Milko Diretor Geral – Horizonte Educação e Comunicação 📞 (11) 97839-6612 | ✉️ comercial@edhorizonte.com.br |

Essa semana, de 4 a 8 de agosto, acontece no Cubo Itaú a São Paulo Climate Week. Com muitas palestras, mesas redondas e programação bem aberta, ela já surpreendeu nos dois primeiros dias. Na segunda-feira o destaque foi para a palestra de Eduardo Saron, diretor da Fundação Itaú, que trouxe um novo olhar para os riscos da inteligência artificial e propôs o “direito à realidade”, uma questão fundamental para que todos saibam se o que estão vendo nas redes sociais é verdadeiro ou criação de robôs. Saron também apresentou o grande calcanhar de aquiles da educação pública brasileira: a matemática. Segundo pesquisas recentes, somente 5, sim cinco, de cada 100 estudantes que completam o Ensino Médio tem o conhecimento de matemática aceitável.
Mais cedo, a psicóloga Cacau Lopes, gerente do Itaú Educação e Trabalho, informou o papel que a instituição está tendo na criação de currículos educacionais específicos para o Ensino Médio, como o de energia renovável, em parceria com a Auren Energia. Impressionou a defasagem que o Brasil tem na educação profissionalizante: somente 17% dos alunos que concluem o Ensino Médio entram nesses cursos, contra 37% dos países da OCDE. E apenas 22% acessam universidades. Nessa terça-feira o destaque ficou para o esforço da construção civil para reduzir as emissões dos gases do efeito estufa. De acordo com dados apresentados pela Saint Gobain, 34% das emissões globais de CO2 vêm da construção civil e 32% do consumo mundial de energia está associado ao setor de edificações.
Alunos de escola pública da capital paulistana participaram dos workshops gratuitos de diagramação pelo projeto Arte do Jornalismo. No dia 1º de novembro, a ação chamada Dia do Design, coordenada pelo designer Caius Maga, reuniu 25 estudantes que produziram a versão digital do jornal “Inter-LAGOS Comunica SP” com as reportagens de autoria dos próprios alunos e que retratam as realidades do município no contexto dos Objetivos de Sustentabilidade (ODS) da ONU.
Os workshops aconteceram nas escolas estaduais Professor Benedito Célio de Siqueira e Professor Eurípedes Simões de Paula, região de Interlagos, zona sul da cidade. O projeto segue em São Paulo e na próxima etapa, a versão final dos jornais estudantis será publicada no site da iniciativa. Versões impressas, um jornal mural e o livro “Arte do Jornalismo” também estão previstos para encerramento do projeto e ocorrem ainda este semestre para todas as escolas nas sete cidades participantes.
Reportagens vencedoras
De autoria dos alunos Kauan Gonçalves Tomaz, Pedro Henrique de Oliveira Conceição, Genival José da Silva Junior e Lucas Ricardo, a reportagem “Revitalizando a Billings” fala da importância dos parques lineares para a qualidade de vida e lazer da população, mas aponta a necessidade de haver mais transparência quanto à qualidade da água. A reportagem está alinhada com a ODS 11 da ONU, sobre Cidades e comunidades sustentáveis.
Já as alunas Kamyle dos Santos, Larissa Duarte Ribeiro e Maria Eduarda Anjos dos Santos, produziram a matéria “Impactos das drogas: problemas e soluções” com um panorama sobre a importância do amparo do poder público e familiar para vencer o vício. O tema da matéria está em sintonia com a ODS 3 da ONU, sobre Saúde e bem-estar.
O projeto Arte do Jornalismo em São Paulo é uma realização da Horizonte Educação e Comunicação em parceria com a Diretoria de Ensino Região Sul 3 e apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Ao todo, sete cidades estão na iniciativa: Ribeirão Claro (PR), Andirá (PR), São Paulo (SP), Ourinhos (SP), Piraju (SP), Vespasiano (MG) e Rio Bonito (RJ).
“A proposta pedagógica do Arte do Jornalismo compilada no Caderno do Professor, além de alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é importante por estimular o pensamento crítico no que chamamos Trilha da Sustentabilidade. No projeto, essa trilha está diretamente conectada à Agenda 2030, documento da ONU que reúne um plano de ação formado por 169 metas ligadas aos 17 ODS, criadas para promover vida digna a todos”, avalia Allan de Amorim, coordenador do Arte do Jornalismo.
Conheça as etapas do Arte do Jornalismo
O Arte do Jornalismo alia cultura e educação, usando o jornalismo como ferramenta e a sustentabilidade como tema central. Professores e alunos de sete cidades produzem reportagens sobre o assunto, com o objetivo final de identificar os meios para alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) sugeridas na Agenda 2030 da ONU, considerando a realidade de cada localidade. O foco são escolas de ensino público (fundamental II – 8º e 9º anos) impactando professores, alunos e comunidade.
A dinâmica do Projeto consiste em: oficinas pedagógicas (professores são orientados sobre os ODS, produção de textos jornalísticos e montagem de jornais); produção das reportagens (professores orientaram alunos a criar uma reportagem de sua cidade relacionada às metas de um ODS); Comissão julgadora (equipe técnica e jornalistas convidados elegem as duas melhores reportagens de cada cidade); Dia do Design (alunos das escolas vencedoras na etapa anterior recebem um designer gráfico para um workshop técnico e a diagramação coletiva do jornal da cidade); Jornal mural, e-jornal e livro (corresponde à última fase do projeto com a distribuição gratuita para as escolas participantes de um jornal mural da sua cidade, sua versão digital, e o livro do projeto que reúne os jornais de todas as cidades). Saiba mais em: http://artedojornalismo.com.br/
Sobre a Horizonte Educação e Comunicação
Há mais de 30 anos planejando e realizando projetos educacionais, culturais e editoriais sobre meio ambiente e sustentabilidade. Desenvolvemos programas sob encomenda e com uso das leis de incentivo à cultura. Com uma equipe que reúne pedagogos, professores, artistas plásticos, designers, editores, jornalistas e outros especialistas com ampla experiência, propomos soluções de comunicação para as temáticas socioambientais, com foco em resultado e inovação. Somamos nesta trajetória mais de 120 projetos nacionais realizados, com presença em mais de 400 cidades brasileiras, mais de 8.600 professores capacitados, mais de 5 milhões de alunos impactados e mais de 580 publicações lançadas. Acesse: http://www.edhorizonte.com.br/
Em um estudo com carvalhos ingleses de 180 anos expostos a altos níveis de dióxido de carbono por sete anos, os pesquisadores observaram que os carvalhos aumentaram a produção de madeira em quase 10%, contribuindo para a retenção de gases de efeito estufa e ajudando a combater o aquecimento global.
O estudo, publicado na revista científica Nature Climate Change, destaca a importância de proteger e preservar florestas maduras para enfrentar as mudanças climáticas. Atualmente, o mundo perde o equivalente a um campo de futebol de floresta primária a cada seis segundos.
Essa é a prova de que a gestão cuidadosa das florestas antigas estão fazendo um grande trabalho para nós. Os resultados são parte do experimento FACE (Free-Air Carbon Enrichment), conduzido pela Universidade de Birmingham desde 2016 em um bosque de 21 hectares em Staffordshire. O objetivo do FACE é entender em tempo real o impacto das mudanças climáticas sobre as florestas.
No experimento, tubulações foram instaladas entre os carvalhos para liberar dióxido de carbono (CO₂), simulando as condições que o planeta pode enfrentar se não reduzirmos as emissões de gases.
Após sete anos, a equipe de pesquisadores descobriu que os carvalhos aumentaram sua produção de madeira, retendo CO₂ por mais tempo e evitando seu efeito de aquecimento na atmosfera. Os carvalhos usaram o CO₂ para produzir novas folhas, raízes e biomassa lenhosa.
Armazenamento a longo prazo
Embora novas folhas e raízes sejam depósitos temporários de CO₂, a maior parte do gás foi convertida em formas que podem ser armazenadas por várias décadas.
Estudos anteriores mostraram que árvores mais jovens podem aumentar a absorção de CO₂, mas acreditava-se que as florestas maduras não eram tão adaptáveis..
Os pesquisadores também esperam observar como os níveis elevados de CO₂ afetam a longevidade das árvores e a biodiversidade local, como os insetos.
Durante o estudo, notaram um aumento em algumas espécies de insetos, possivelmente devido às mudanças nas condições do ar.
Uma gigante da natureza amazônica foi descoberta: um angelim-vermelho (Dinizia excelsa) com 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro, enraizado em solo paraense. O registro oficial, feito in loco por uma equipe de cientistas, estabeleceu esse espécime monumental como a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo.
O angelim-vermelho está localizado na Floresta Estadual do Paru (Flota do Paru), Oeste do Pará, a mais de 800 km de distância da capital, Belém. Ao redor dele, já foram identificadas também, ao menos, 38 árvores de grande porte, duas delas com mais de 80 metros. Trata-se da maior incidência de árvores gigantes na Amazônia, um indicador da rica biodiversidade do território, o que o torna prioritário nos planos de proteção do bioma amazônico.
Uma nova expedição foi realizada recentemente na região, com o objetivo de aprofundar análises físicas e biológicas para estabelecer uma área protegida com foco na conservação de árvores gigantes da Amazônia. Entre os destaques dessa incursão científica está a descoberta de outro santuário de árvores de grande porte nessa porção da floresta.
A iniciativa de conservação é liderada pelo Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e conta com a parceria do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e financiamento do Andes Amazon Fund (AAF).
Expedição para registro das árvores gigantes
A expedição científica foi uma das etapas fundamentais do projeto. Nela foram coletados dados para a amostragem e caracterização da área florestal de 560 mil hectares, que abrange uma zona de concentração das árvores gigantes, e vão dar mais subsídios para a transformação parcial da Flota do Paru em uma nova área de proteção integral.
Entre os dias 16 e 30 de maio, um time multidisciplinar de pesquisadores e técnicos do Ideflor-Bio, IFAP e FAS percorreu rios e trilhas da Flota do Paru rumo ao local onde está o gigantesco angelim-vermelho.
A equipe realizou o levantamento de dados em seis parcelas experimentais da floresta, para a amostragem do perfil do solo e inventário da fauna terrestre e florestal, como o macaco bugio-vermelho, araras-canindé e mesmo um grupo de mutuns-grandes. Também foram feitos inventários da fauna aquática no Rio Jaru e seus afluentes, dentro do perímetro definido para a nova área de proteção ambiental.
Gigantes no combate à crise climática
As árvores gigantes da Amazônia representam um papel-chave na manutenção da biodiversidade e no equilíbrio ecológico do bioma. Esses espécimes de grande porte atuam na regulação do clima, absorvendo grandes quantidades de carbono da atmosfera e ajudando a mitigar os impactos da crise climática.
As gigantes são abrigo, lar e oferecem condições de vida para uma vasta gama de espécies de fauna e flora, contribuindo para a proteção da diversidade biológica regional. São um verdadeiro patrimônio cultural, histórico e científico, e podem fornecer valiosas informações sobre o passado da Amazônia, além do potencial para novos estudos e descobertas em inovação e tecnologia.
Por isso, os planos de conservação das árvores gigantes da Amazônia são tão relevantes. Os esforços conjuntos de governos regionais e da sociedade civil salvaguardam não apenas o futuro do bioma, como também promovem o bem-estar das comunidades locais e globais que precisam da floresta amazônica viva e em pé.
Elefantes e rinocerontes estão entre algumas espécies icônicas em que houve redução no tráfico de animais selvagens. Porém, o cenário geral não é positivo, segundo aponta o Relatório Global sobre a Vida Selvagem e os Crimes Florestais 2024, lançado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O escopo e a escala global do crime contra a vida selvagem continuam substanciais, de acordo com o Relatório, com apreensões entre 2015 e 2021 indicando comércio ilegal em 162 países e territórios, afetando cerca de 4.000 espécies de flora e fauna e causando danos incalculáveis à natureza.
Aproximadamente 3.250 dessas espécies estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres.
Entretanto, algumas das espécies mais afetadas – como orquídeas raras, suculentas, répteis, peixes, aves e mamíferos – recebem pouca atenção do público, embora o tráfico de vida selvagem tenha desempenhado um papel importante em sua extinção local ou global.
Além da ameaça direta que o tráfico de animais silvestres representa para as populações de espécies, o crime também pode prejudicar ecossistemas sensíveis e suas funções e processos, inclusive sua capacidade de ajudar a estabilizar o clima e atenuar a mudança climática.
O crime contra a vida selvagem também ameaça os benefícios socioeconômicos que as pessoas obtêm da natureza, inclusive como fonte de renda, emprego, alimentos, medicamentos, cultura, entre outros. Esses crimes também corroem a boa governança e o Estado de Direito por meio da corrupção, da lavagem de dinheiro e dos fluxos financeiros ilícitos.
Progresso e perspectivas futuras
Análises recentes de duas espécies emblemáticas, elefantes e rinocerontes, mostram que uma combinação de esforços dos lados da oferta e da demanda, aliada à atenção política de alto nível, a restrições de mercado mais rígidas e à perseguição de traficantes de alto nível pelas autoridades policiais, produziu resultados positivos. Na última década, a caça ilegal, os níveis de apreensão e os preços de mercado diminuíram consideravelmente para os produtos de ambas as espécies.
Entretanto, para manter e ampliar esses ganhos, o Relatório argumenta que a qualidade e a cobertura dos dados de apreensão de animais silvestres devem ser melhoradas, tanto geograficamente quanto em termos das espécies envolvidas. É necessário mais e melhor investimento para desenvolver a capacidade analítica e de dados em nível nacional e internacional.
Em sua terceira edição, o relatório explora as tendências, os danos, os impactos e os fatores que impulsionam o tráfico de espécies protegidas da fauna e da flora selvagens. Ele também avalia a eficácia das intervenções para combater o comércio ilegal e fornece recomendações de políticas. Confira o relatório na íntegra.
O problema da poluição do oceano está longe de ser apenas o canudinho: hastes flexíveis (ou os conhecidos “cotonetes”), pinos plásticos, fragmentos de isopor de delivery ou de compras online estão à frente dele na lista dos 10 itens mais encontrados em ambientes aquáticos de cidades pesquisadas pelo projeto Blue Keepers, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil.
Foram 55 mil itens coletados, contados e classificados desde 2022, sob metodologia de coleta amostral de resíduos desenvolvida em parceria com a Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, que incorpora elementos do PNUMA e da National Oceanic and Atmospheric Administration, dos Estados Unidos. O inventário foi apresentado ao público por meio de um webinar aberto e gratuito no canal do Youtube e pode ser acessado aqui.
Confira o Inventário Nacional de Resíduos do Blue Keepers.
Os 10 itens mais encontrados no inventário do Blue Keepers até outubro de 2023 em ambientes aquáticos no Brasil (Praias, Rios, Lagoas, Manguezais) foram:
- Fragmentos de plástico em geral (7991 itens);
- Cigarros, filtros e bitucas (6263);
- Fragmentos de isopor -granulado (2856);
- Tampas de garrafa de bebidas – plástico (2843);
- Embalagens delivery (isopor liso) – fragmento (2482)
- Pinos plásticos/Eppendorfe (cápsula para drogas) (2030);
- Haste flexível/cotonete (1585);
- Tampinhas de garrafa – metal (1481);
- Canudo (1445);
- Tampas em geral – plástico (1205).
As coletas amostrais foram realizadas em Manaus/AM; Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Fortaleza/CE; Recife/PE; Salvador/BA; Brasília/DF; Serra/ES; Arraial do Cabo, Armação de Búzios, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Rio de Janeiro/RJ; Santos e Itanhaém/SP, localidades já identificadas no Diagnóstico das fontes de escape de resíduos para o ambiente e do Webmapa com mais de 600 portas de entrada de resíduos para o oceano, já publicados pelo Blue Keepers.
Ao observar o ranking dos artigos mais encontrados o grupo notou que os fragmentos de plásticos representam mais de 15% da amostra, mostrando como esse material já se encontra em estágio de decomposição em ambientes aquáticos.
E em ao menos nove cidades, foram realizadas quatro coletas amostrais que permitiram fechar o ciclo anual de estações do ano são cidades com alto risco de escape de resíduos plásticos para corpos d’água, como já diagnosticado pelo Blue Keepers.
Em Manaus, os itens com maior recorrência nas coletas realizadas na desembocadura do Tarumã-Açu, um dos afluentes do rio Negro, foram garrafas PET e tampas plásticas; já no Rio de Janeiro, onde as coletas se concentraram no Sistema Lagunas de Jacarepaguá, foram fragmentos variados de plástico.
O Zoológico de São Paulo, localizado na Água Funda, acaba de inaugurar o Centro de Conservação ararinha-azul. A instituição foi escolhida para abrigar 27 animais desta espécie, uma das mais raras do mundo.
Em um projeto super especial, chamado Aves da Caatinga, nós contamos a história dessas ararinhas, de outros pássaros do bioma, da luta para sobreviverem e de seus projetos amigos. Ele é perfeito para você entender tudo o que aconteceu com essas aves até o momento, então, clique aqui para ler.
O novo espaço em SP, construído exclusivamente para as ararinhas, possui 900 metros quadrados e conta com salas de incubação de ovos, “maternidade” com controle de temperatura e iluminação, sala para atendimento veterinário, além de cozinha e escritório. O local ainda possui ambientes para as aves com espaços cobertos e ao livre com capacidade para abrigar até 44 ararinhas.
O objetivo do centro é oferecer os mais altos padrões de cuidado para os animais existentes e fomentar sua reprodução para, futuramente, possibilitar o retorno de indivíduos para a natureza. O grupo do zoológico é composto por seis casais, dos quais um é recém-formado. Os outros 15, são jovens e ainda vão alcançar a maturidade sexual.
Atualmente, a ararinha-azul é considerada “Extinta na natureza” de acordo com a Lista Vermelha Global de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN e categorizada como “Criticamente em Perigo de Extinção” (CR) na Lista Brasileira Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Em todo o globo, a população atual de ararinhas-azuis mantidas sob cuidados humanos conta com aproximadamente 330 indivíduos dos quais 85 estão em instituições no Brasil. O zoológico hoje é responsável pelo cuidado de 27 destes animais, ou seja, aproximadamente 30% da população mundial.
Com nome científico Cyanopsitta spixi, a ave é nativa e endêmica da região de Curuçá, na Bahia, cujo bioma é a Caatinga – este aliás é um dos pontos falhos do filme Rio que mostra a Mata Atlântica como habitat natural da espécie.
A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 29 gigawatts (GW) de potência instalada operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil. Com isso, mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela tecnologia fotovoltaica. O dado é da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Segundo mapeamento da entidade, o país possui mais de 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 142,5 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 870 mil empregos verdes acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, contribuindo com uma arrecadação aos cofres públicos de mais de R$ 42,3 bilhões.
A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.545 municípios e em todos os estados brasileiros. A geração própria solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de energia elétrica no país.
O crescimento exponencial da geração própria de energia solar é sinal claro da popularização da tecnologia no território nacional. Além disso, ao aproximar a geração de eletricidade dos locais de consumo, a geração própria solar reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos.
Benefícios de R$ 84,9 bilhões
A geração própria solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de energia elétrica no país. Ao calcular os custos e benefícios da chamada geração distribuída (GD), um estudo da consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Absolar, concluiu que a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros é de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031.
De acordo com o estudo, os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional, ante a uma tarifa média residencial de R$ 729 por MWh no país.












