O Zoológico de São Paulo, localizado na Água Funda, acaba de inaugurar o Centro de Conservação ararinha-azul. A instituição foi escolhida para abrigar 27 animais desta espécie, uma das mais raras do mundo.
Em um projeto super especial, chamado Aves da Caatinga, nós contamos a história dessas ararinhas, de outros pássaros do bioma, da luta para sobreviverem e de seus projetos amigos. Ele é perfeito para você entender tudo o que aconteceu com essas aves até o momento, então, clique aqui para ler.
O novo espaço em SP, construído exclusivamente para as ararinhas, possui 900 metros quadrados e conta com salas de incubação de ovos, “maternidade” com controle de temperatura e iluminação, sala para atendimento veterinário, além de cozinha e escritório. O local ainda possui ambientes para as aves com espaços cobertos e ao livre com capacidade para abrigar até 44 ararinhas.
O objetivo do centro é oferecer os mais altos padrões de cuidado para os animais existentes e fomentar sua reprodução para, futuramente, possibilitar o retorno de indivíduos para a natureza. O grupo do zoológico é composto por seis casais, dos quais um é recém-formado. Os outros 15, são jovens e ainda vão alcançar a maturidade sexual.
Atualmente, a ararinha-azul é considerada “Extinta na natureza” de acordo com a Lista Vermelha Global de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza – UICN e categorizada como “Criticamente em Perigo de Extinção” (CR) na Lista Brasileira Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Em todo o globo, a população atual de ararinhas-azuis mantidas sob cuidados humanos conta com aproximadamente 330 indivíduos dos quais 85 estão em instituições no Brasil. O zoológico hoje é responsável pelo cuidado de 27 destes animais, ou seja, aproximadamente 30% da população mundial.
Com nome científico Cyanopsitta spixi, a ave é nativa e endêmica da região de Curuçá, na Bahia, cujo bioma é a Caatinga – este aliás é um dos pontos falhos do filme Rio que mostra a Mata Atlântica como habitat natural da espécie.
A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 29 gigawatts (GW) de potência instalada operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil. Com isso, mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela tecnologia fotovoltaica. O dado é da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Segundo mapeamento da entidade, o país possui mais de 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 142,5 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 870 mil empregos verdes acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, contribuindo com uma arrecadação aos cofres públicos de mais de R$ 42,3 bilhões.
A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.545 municípios e em todos os estados brasileiros. A geração própria solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de energia elétrica no país.
O crescimento exponencial da geração própria de energia solar é sinal claro da popularização da tecnologia no território nacional. Além disso, ao aproximar a geração de eletricidade dos locais de consumo, a geração própria solar reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos.
Benefícios de R$ 84,9 bilhões
A geração própria solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos ajuda a reduzir custos para todos os consumidores de energia elétrica no país. Ao calcular os custos e benefícios da chamada geração distribuída (GD), um estudo da consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Absolar, concluiu que a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros é de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031.
De acordo com o estudo, os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional, ante a uma tarifa média residencial de R$ 729 por MWh no país.