A água é essencial para a vida, mas apenas 3% de toda água do planeta é própria ou acessível para consumo. Cuidar deste recurso natural tão fundamental para nossa existência implica em avaliar sua correlação com a saúde, com o lazer, com o consumo consciente e com as formas de garantir sua qualidade. Com o objetivo de criar campanhas de utilidade pública que incentivem atitudes positivas sobre a água, o projeto Imagens que Transformam utiliza a fotografia e a publicidade como meios de expressão.
O primeiro passo são as oficinas de capacitação para professores da rede pública das cidades participantes. Nesta etapa, os professores recebem o Caderno do Professor, um guia técnico sobre a arte da fotografia e campanhas de utilidade pública.
Depois ocorrem as produções artísticas, em que os alunos criam campanhas de utilidade pública sobre a relação da água com saúde, alimentação, florestas ou resíduos. As produções são inscritas no site do projeto e passam pela etapa de votação popular e da comissão julgadora para eleição das duas melhores campanhas de cada cidade.
As escolas vencedoras ganham o Dia da Imagem, um workshop para os estudantes que reúne técnicas de fotografia e linguagem publicitária aplicadas ao objetivo temático e realizado pelos formadores especializados do projeto.
Os resultados do Dia da Imagem serão expostos em campanhas de utilidade pública profissionais nas mídias locais (outdoors, jornais ou portais digitais). Haverá ainda o registro dos trabalhos dos alunos num e-book exclusivo para cada cidade e em livro Imagens que Transformam editado com todas as campanha.
A iniciativa é realizada pela Flamingo Comunicação e tem o patrocínio do Instituto Aegea, e de suas concessionaras locais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Para conhecer mais detalhes sobre o projeto, acesse: imagensquetransformam.com.br.
Em tempos que se fala tanto sobre fake news, a esperança de um jornalismo sério, consciente e responsável está nas mãos de jovens do ensino público brasileiro. Prova disso são as 68 reportagens que constam de 10 jornais do projeto Arte do Jornalismo.
Esse projeto percorreu 10 cidades brasileiras, desde setembro de 2021, realizando oficinas de capacitação de jornalismo para professores e workshops de design gráfico para os alunos. Nesta maratona, os alunos fizeram entrevistas e pesquisas para escrever sobre as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU aplicados nas suas cidades.
A iniciativa impactou 4.380 estudantes e 152 professores das escolas públicas de Santa Catarina (Urussanga e Criciúma), São Paulo (Jundiaí, Agudos, São Paulo e Itapetininga), Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho), Paraíba (João Pessoa), Rio de Janeiro (Queimados) e Minas Gerais (Uberaba). A iniciativa teve o patrocínio da Dexco, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Ao todo, 169 reportagens foram inscritas com temáticas como consumo consciente, poluição de rios, abastecimento de água, energia limpa, transporte público, preconceito, gravidez na adolescência, mulheres na política, entre outros. Como foi a reportagem do aluno Ivonaldo, de Uberaba, “O tema que eu escolhi foi mulheres na política, que fala sobre a luta que elas tiveram para conquistar seu lugar”, comenta o aluno da escola estadual Gabriel Toti, enquanto aponta para o jornal afixado no mural.
Todas as escolas públicas participantes do projeto Arte do Jornalismo receberam vários exemplares do livro que reúne os 10 jornais, com grande entusiasmo.
“Com a distribuição gratuita de 2400 livros fechamos o projeto que engajou alunos e professores numa temática cada vez mais relevante, que é o desenvolvimento sustentável. Proporcionamos reflexão e pensamento crítico nesta juventude” avalia Allan de Amorim, coordenador do projeto na Horizonte.
Para saber mais sobre o projeto e ler a versão digital dos jornais, acesse: artedojornalismo.com.br
por Peter Milko (diretor geral da Horizonte Educação e Comunicação)
Milhares de escolas de 220 municípios do Estado do Paraná acabam de receber essa semana mais um lote do kit de orientação pedagógica “Combate ao Trabalho Infantil”, produzido pela Horizonte, em uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho.
O dia 12 de junho foi escolhido para chamar a atenção para essa pauta que poucos estão atentos, mas que acontece em todas as cidades brasileiras. São pelo menos 2,7 milhões de meninos e meninas, de 5 a 17 anos, trabalhando irregularmente no Brasil. Isso é equivalente a 35 estádios do Maracanã lotados. Sabe aquele garoto de 11 anos que vende balas no farol? Aquela menina 13 anos que serve adultos num bar? Está provado que o trabalho infantil prejudica a saúde física e emocional de crianças e adolescentes e também gera atraso no país. São milhares de pessoas privadas de educação plena, de crescimento saudável e de uma vida profissional promissora.
Para auxiliar nesse combate a Horizonte foi chamada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para desenvolver kits educacionais que mostrassem os detalhes desse tema delicado para professores e alunos de escolas públicas brasileiras. O conteúdo foi elaborado por uma série de especialistas e pelas procuradoras especializadas em infância do MPT. Você pode conferir o resultado clicando aqui.
Somando as entregas anteriores ao lote distribuído essa semana no Paraná, já atingimos 34 mil professores e pelo menos 1 milhão de alunos, de Roraima ao Rio Grande Sul. Para conhecer o conteúdo do kit educacional.
Para levar essa preocupação para o público geral, o MPT está circulando nas redes sociais um vídeo de sensibilização com os conteúdo elaborados pela Horizonte. Vale assistir clicando aqui.
Além dele, que traz informações valiosas sobre o assunto, fazem parte desse kit educacional gibis, pôsteres e jogos de tabuleiro para usar em sala. Conheça o material, planeje suas aulas de acordo com a faixa etária e o nível de seus alunos e bom trabalho!