O arquipélago d’As ilhas Galápagos está localizado no Oceano Pacífico e é considerado um dos destinos mais procurados do mundo para observação de vida selvagem. Isso porque, essa província equatoriana abriga várias espécies de plantas e animais, muitas não encontradas em outros lugares do mundo e foi a base de estudo de Charles Darwin, 1835, onde desenvolveu a Teoria da Evolução.
E uma boa notícia chegou recentemente ao local, a Reserva Marinha de Galápagos terá a sua área de proteção ampliada em 23 mil milhas quadradas, o equivalente a mais de 60 mil quilômetros quadrados de oceano entre Galápagos e a Costa Rica.
O decreto foi divulgado pelo governo do Equador em janeiro e eleva a área total de proteção para 198 mil km² de habitat marinho. Dentro desta área, foi criada uma nova reserva marinha, a Hermandad. Ela possui cerca de 30 mil km² e em toda sua extensão a remoção de plantas e animais é estritamente proibida.
A reserva oferecerá proteção a espécies residentes e migratórias ameaçadas, incluindo tubarões, baleias, tartarugas marinhas e raias manta.
“Esta área tem uma das mais ricas concentrações de biodiversidade do planeta, incluindo uma ampla gama de espécies migratórias, portanto, ao garantir esta nova área protegida, uma grande vulnerabilidade para a fauna marinha que anteriormente era um paraíso para a pesca industrial, incluindo a pesca de barbatanas de tubarão”, explica Washington Tapia, diretor de conservação da Galápagos Conservancy.
União pela conservação
Os líderes da Costa Rica, Panamá e Colômbia anunciaram estes países vão se unir ao Equador para expandir e conectar suas atuais áreas marinhas protegidas. A expansão protegerá os animais marinhos que percorrem a super estrada migratória até a Ilha dos Cocos, na Costa Rica.