
Essa semana, de 4 a 8 de agosto, acontece no Cubo Itaú a São Paulo Climate Week. Com muitas palestras, mesas redondas e programação bem aberta, ela já surpreendeu nos dois primeiros dias. Na segunda-feira o destaque foi para a palestra de Eduardo Saron, diretor da Fundação Itaú, que trouxe um novo olhar para os riscos da inteligência artificial e propôs o “direito à realidade”, uma questão fundamental para que todos saibam se o que estão vendo nas redes sociais é verdadeiro ou criação de robôs. Saron também apresentou o grande calcanhar de aquiles da educação pública brasileira: a matemática. Segundo pesquisas recentes, somente 5, sim cinco, de cada 100 estudantes que completam o Ensino Médio tem o conhecimento de matemática aceitável.
Mais cedo, a psicóloga Cacau Lopes, gerente do Itaú Educação e Trabalho, informou o papel que a instituição está tendo na criação de currículos educacionais específicos para o Ensino Médio, como o de energia renovável, em parceria com a Auren Energia. Impressionou a defasagem que o Brasil tem na educação profissionalizante: somente 17% dos alunos que concluem o Ensino Médio entram nesses cursos, contra 37% dos países da OCDE. E apenas 22% acessam universidades. Nessa terça-feira o destaque ficou para o esforço da construção civil para reduzir as emissões dos gases do efeito estufa. De acordo com dados apresentados pela Saint Gobain, 34% das emissões globais de CO2 vêm da construção civil e 32% do consumo mundial de energia está associado ao setor de edificações.





